A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar as causas da tragédia em Brumadinho foi instalada nesta quarta-feira (13) no Senado Federal. A senadora Leila Barros (PSB-DF) é a única representante do Distrito Federal no colegiado.
“Precisamos dar uma resposta à sociedade brasileira, aos mineiros e, especialmente, aos familiares e amigos das vítimas. Temos de tomar todas as providências para que esse tipo de tragédia não volte a ocorrer no nosso país”, afirma a senadora Leila.
A parlamentar do DF é autora do PLS 550/2019, que reforça a segurança da exploração mineral no país. O PLS foi aprovado, em 27 de fevereiro, por unanimidade nas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Meio Ambiente (CMA). Com isso, a proposta segue para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para envio ao Plenário.
Membros
A CPI de Brumadinho conta com 14 membros. Foram eleitos para presidência e vice-presidência do colegiado, respectivamente, a senadora Rose de Feitas (Pode-ES) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O relator será o senador Carlos Viana (PSD-MG).
A CPI aprovou a convocação do ex-presidente da Vale Fábio Schwartzman, que afastou-se recentemente da direção da empresa, e do atual comandante, Eduardo Bartolomeo. O relator informou que pretende apresentar na próxima reunião uma lista de requerimentos para serem apreciados e um cronograma de trabalho.
Além da senadora Leila, também integram a CPI de Brumadinho os senadores Otto Alencar (PSD-BA), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Roberto Rocha (PSDB-MA), Dário Berger (MDB-SC), Márcio Bittar (MDB-AC), Jorge Kajuru (PSB-GO), Telmário Mota (PROS-RR), Jean Paul Prates (PT-RN), Wellington Fagundes (PR-MT) e Selma Arruda (PSL-MT).