Leila lê carta enviada por entidades de eSports

A senadora Leila Barros (PSB-DF) leu, nesta terça-feira (09), uma carta enviada por entidades representativas dos eSports no Brasil, durante sessão na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal. Na carta, as entidades pedem a ampliação do debate acerca do Projeto de Lei do Senado 383/2017, que dispõe sobre a regulamentação da prática esportiva eletrônica no Brasil.

Solidária ao pedido feito pelas entidades, a senadora falou sobre sua preocupação em ouvir mais representantes do mercado de games e esportes eletrônicos. “Queria deixar claro que minha principal preocupação, desde sempre, foi externar meu entendimento de que a matéria merecia um debate mais amplo”, afirmou.

Por orientação do presidente da sessão, senador Dário Berger (MDB-SC), será apresentado requerimento de audiência pública no âmbito da Subcomissão do Esporte, da Educação Física e da Formação de Categorias de Base, presidida pela parlamentar do Distrito Federal.

A carta, lida na íntegra pela senadora Leila, é assinada por duas das principais associações ligadas ao universo dos games no Brasil.

Uma das assinantes da carta, a Associação Brasileira de Clubes de eSportes (ABCDE) congrega 20 dos principais clubes no Brasil, dentre eles Brasil Gaming House, BigGods, Brave, Bulldozer, CNB, Falkol, INTZ, Kabum, Netshoes, Operation Kino, Pain, Progaming, Redemption, Santos, Team One, Tshow, Uppercut e Vivo Keyd.

Outra entidade que subscreve a carta é a Entertainment Soft Association, ESA, para o Brasil e América Latina, a maior associação de editores de software de entretenimento do mundo (que detém os jogos). São mais de 40 empresas dentre elas: Activision Blizzard, Epic Games, Eletronic Arts (EA), Nintendo, Riot Games, Ubisoft, Take-Two, Square Enix, Bethesda, Sony, Microsoft, Playstation, XBOX Studios, Konami.

Segundo a nota da ESA e da ABCDE, “o projeto em questão [PL 383/2018] não foi elaborado ou debatido com as partes interessadas, sejam elas atletas de esportes tradicionais, competidores ou empresas de eSports.”

Assista a leitura da carta na íntegra:

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