Senadora reforça compromisso com pauta em apoio a mulheres e crianças

O compromisso com uma pauta que promova justiça social, combate às desigualdades de gênero e a execução de uma política pública de apoio e defesa aos mais vulneráveis marcou a sessão especial desta terça-feira (14) em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado na quarta-feira (8), e aos sete anos do Marco Legal da Primeira Infância (Lei 13.257, de 2016). 

Requerente da sessão e responsável por presidir o debate, a senadora Leila Barros (PDT-DF) destacou que, ao priorizar a adoção de políticas públicas voltadas às mulheres, às mães e à primeira infância, o país se compromete com a formação de uma sociedade menos desigual. Para ela, apesar das últimas contribuições do Congresso Nacional com a criação de leis como a que busca amplia a participação feminina na política (Emenda Constitucional 117) e a que promove diagnóstico precoce e tratamento para o câncer de mama (Lei 14.450, de 2022), há ainda um “longo caminho a percorrer”, principalmente na atenção e no cuidado aos mais vulneráveis. 

“O Relatório Missão Yanomami, do governo federal, de janeiro deste ano, constatou que a maioria das crianças indígenas na região está desnutrida. Em muitas aldeias, o percentual passa de 80%. Não apenas as crianças, mas também as mães e gestantes apresentam baixo peso e desnutrição. Isso é muito triste e se torna ainda mais triste porque demonstra uma falha terrível do Estado brasileiro, que se desviou do seu dever de cuidar”, citou senadora. 

Apesar de considerar que o país avança a “conta-gotas” na busca por equidade de gênero, a senadora Leila ressaltou a atuação do Senado na apresentação de propostas que visam alterar esse cenário. Conhecça mais sobre o trbalaho de Leila em defesa das mulheres.

Após a sessão especial, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, parabenizou a iniciativa de Leila Barros por trazer ao Congresso Nacional representantes de outros Poderes e também membros da sociedade civil para debater temas fundamentais. Ele destacou que tem se dedicado à ampliação da representatividade de gênero na política, “como atesta a criação, em 2021, da bancada feminina no Senado Federal”.

“Desde então, suas integrantes, contribuíram muito para a aprovação de um número expressivo de projetos de interesse das mulheres em diversas áreas. Atualmente, contamos com 15 senadoras da república nesta Casa. Trata-se da maior bancada feminina da história do Senado, o que é motivo de orgulho para todos nós. Estou certo de que a presença dessas 15 senadoras no Parlamento brasileiro será um divisor de águas na defesa das mulheres brasileiras”, disse.