Com voto favorável da senadora Leila Barros (PSB-DF), foi aprovado o PLS 397/2016, que determina a isonomia na premiação esportiva concedida a atletas homens e mulheres quando houver emprego de recursos públicos na competição. O PL, de autoria da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), agora segue para análise da Câmara dos Deputados.
Relatora do PL, a senadora Leila defendeu a igualdade nas premiações. “O jogo mais difícil que as mulheres têm disputado no esporte não é contra as adversárias das quadras, dos campos ou das piscinas – e, sim, contra aquele que parece seu eterno adversário, o sexismo”, afirmou a senadora Leila. Para ela, a lei é necessária pois as categorias femininas continuam sendo tratadas como se fossem menos relevantes do que as masculinas.
Na Liga Mundial de Vôlei de 2016, por exemplo, a seleção masculina do Brasil perdeu para a Sérvia e ficou em segundo lugar na categoria. A medalha de prata rendeu à equipe um prêmio de US$ 500 mil. Já a seleção feminina de vôlei derrotou os Estados Unidos na final do Gran Prix e, no entanto, recebeu um prêmio de US$ 200 mil. Ou seja, a equipe feminina recebeu 60% a menos do que o time masculino.