A tenista Maria Esther Bueno, falecida no ano passado, e a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, foram indicadas pela senadora Leila Barros (PSB-DF) para receber o Diploma Bertha Lutz, na edição de 2019. Anualmente, o Senado Federal, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, premia pessoas que tenham contribuído na defesa dos direitos da mulher e questões de gênero no Brasil.
Maria Esther Andion Bueno, conhecida como a bailarina do tênis, conquistou 19 títulos de Grand Slam, sendo sete individuais, 11 em duplas e um em dupla mista. É considerada a maior tenista brasileira de todos os tempos. Nas temporadas de 1959, 1960, 1964 e 1966, ela ocupou o primeiro lugar no ranking feminino do tênis mundial. Sua galeria de troféus inclui títulos em Wimbledon, na Austrália, Roland Garros e no Aberto dos Estados Unidos. Integra o hall da fama do tênis desde 1978.
Já Márcia Abrahão Moura é a primeira mulher a conquistar o cargo de reitora efetiva da UnB. Ela está na função desde o fim de 2016, depois de ter comandado diversos setores na universidade. Ele foi subchefe do departamento de Mineralogia e Petrologia, coordenadora do curso de geologia, coordenadora de extensão e vice-diretora do Instituto de Geociências. Também na UnB foi pró-reitora de Ensino de Graduação e diretora do Instituto de Geociências.
Possui graduação, mestrado e doutorado em Geologia pela UnB, com período sanduíche na Université d’Orleans e BRGM (Orleáns, França). Fez pós-Doutorado na Queen´s University, Canadá. Está ligada à UnB desde 1982, quando ingressou no curso de Geologia.
Já a patrona do prêmio, a ativista feminina Bertha Lutz, entre outras ações criou a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher. Como deputada federal, lutou por causas como a equiparação de salários entre homens e mulheres, o direito à licença-maternidade e a erradicação do trabalho infantil. Nascida em São Paulo, em 1894, Bertha faleceu no Rio de Janeiro, em 1976.