O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou a pedra fundamental do novo campus do Instituto Federal de Brasília (IFB) no Sol Nascente. Este projeto, parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), é fruto de uma articulação política da senadora Leila Barros (PDT-DF) para instalação de dois campi do IFB. A segunda unidade será construída em Sobradinho II. A cerimônia simboliza um significativo passo em direção à expansão educacional e ao desenvolvimento socioeconômico da região.
O campus Sol Nascente, que receberá um investimento total de R$ 25 milhões, é um dos cem novos campi planejados em todo o país, com um custo estimado de R$ 2,5 bilhões para a construção. A previsão é que este novo campus ofereça 1.400 vagas, prioritariamente em cursos técnicos integrados ao ensino médio, atendendo assim a uma demanda crescente por educação profissional qualificada na região.
Lula disse que quando sobrevoou a região de helicóptero e Ao mesmo tempo ressaltou que, por ser o único presidente sem formação superior, tem uma verdadeira “obsessão” pela Educação. “Não conheço nenhum país do mundo que tenha evoluído sem investir em educação. Tenho também essa obsessão porque é a formação profissional que faz as pessoas viverem melhor”.
A senadora Leila Barros destacou a importância do investimento na região: “Este não é apenas um investimento em infraestrutura, mas um investimento nas pessoas do Sol Nascente. Educação é a ferramenta mais poderosa para mudança social e estamos aqui para garantir que cada jovem tenha a oportunidade de aprender, crescer e contribuir para o desenvolvimento de nossa comunidade.”
Localizada em uma das áreas mais populosas do DF, a região do Sol Nascente foi escolhida devido à sua alta densidade demográfica e à necessidade de infraestrutura educacional adequada para atender seus mais de 87 mil habitantes. De acordo com o Censo 2022, a região tem mais de 32 mil casas. Desde 2010, registrou crescimento populacional de 31%. A região fica a 35 quilômetros do centro de Brasília e superou a Rocinha, no Rio de Janeiro, em número de residências e habitantes.
O novo campus é visto como um vetor de transformação, não apenas pela oferta de educação, mas também pelo potencial de gerar empregos e estimular a economia local. A expectativa é que a construção do campus e sua operação subsequente movimentem a economia local, criando empregos na construção civil, serviços e comércio.