Em 2 de agosto de 1952, Tetsuo Okamoto conquistou a primeira medalha olímpica brasileira na natação, um bronze nos 1.500 metros. Exatamente 30 anos depois, em 2 de agosto de 1982, Ricardo Prado ganhou a medalha de ouro nos 400 metros medley no mundial de Guayaquil. E a partir de hoje o 2 de agosto passa oficialmente a ser celebrado como Dia Nacional da Natação. Foi sancionada pela Presidência da República a Lei 14.389 que formaliza a comemoração.
Publicada na edição desta sexta-feira (1º) do Diário Oficial da União (DOU), a norma tem origem no PL 5.514/2019, do deputado Luiz Lima, nadador olímpico. No Senado, coube à senadora Leila Barros relatar a proposta.
Maria Lenk.
A senadora Leila Barros lembrou que o Brasil participa da natação nos Jogos Olímpicos desde 1920. A brasileira Maria Lenk (1915-2017) foi a primeira mulher sul-americana a competir, nos jogos de 1932 (Los Angeles). De 1952 (Helsinque) a 2016 (Rio de Janeiro), foram 15 medalhas conquistadas por brasileiros, com destaque para a medalha de ouro de César Cielo, em 2000 (Sydney).
“A natação traz muitos benefícios à saúde: a musculatura é mais exigida e como consequência há enrijecimento dos músculos, definição da silhueta do corpo e maior flexibilidade nas articulações, além de propiciar relaxamento e melhora na autoestima de seus praticantes. Trata-se de atividade que deve ser incentivada e, para tanto, a instituição de um dia nacional pode muito contribuir”, afirma Leila.
A escolha de 2 de agosto para o Dia Nacional da Natação foi sugerida por três entidades ligadas ao esporte: a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o Conselho Federal de Educação Física (Confef).
Com informações da Agência Senado