Senadores cobram empenho nas investigações sobre assassinatos no Amazonas

A Comissão Temporária sobre a Criminalidade na Região Norte, criada para investigar as mortes do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo, fez, nesta quinta-feira (30), diligências no estado do Amazonas. Os senadores estiveram com representantes da força tarefa que investiga o caso e de outros órgãos federais envolvidos. A intenção é esclarecer não só quem matou Bruno e Dom, mas também o motivo do crime.

Após os encontros, os parlamentares se reuniram com representantes dos povos indígenas na sede da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari. A senadora Leila Barros (PDT-DF) lamentou o aumento da criminalidade no Vale do Javari. “A situação que os povos originários estão enfrentando é uma crueldade. Pessoas saem de casa todos os dias sem saber se voltam para as casas porque são alvos da criminalidade que tomou conta da região”, disse.

Para a representante do Distrito Federal no Senado, é fundamental aprovar a PEC 13/2022, que transforma o Ibama e o ICMbio em instituições permanentes de estados. “Essa proposição de minha autoria vai dar autonomia financeira e administrativa para essas entidades que, infelizmente, têm sido enfraquecidas neste governo”, afirmou.

A comitiva reuniu-se com a Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Defesa Civil, Exército e Marinha. Também participaram da reunião representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Participaram da diligência o senador Eduardo Velloso (União-AC) e os deputados federais José Ricardo (PT-AM), presidente da Comissão externa da Câmara que acompanha o caso; Joenia Wapichana (Rede-RR), vice-presidente da Comissão; Vivi Reis (Psol-PA), relatora do colegiado; João Daniel (PT-SE); Rodrigo Agostinho (PSB-SP) e Erika Kokay (PT-DF).

Com informações da Agência Senado